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Malaria Outbreak in Huambo
Relatório Anual 2018

Angola

A equipe de MSF trabalha nas enfermarias de um hospital em Huambo em resposta a um surto de malária que afetou principalmente crianças. Angola, março de 2018.
© MSF
MSF em Angola em 2018 Em 2018, Médicos Sem Fronteiras (MSF) apoiou as autoridades de saúde angolanas para responder a surtos de malária e cólera e para melhorar o monitoramento, por parte do país, dessas e de outras doenças endêmicas.
Angola
Map showing location of MSF projects in 2018.
© MSF

Nossa equipe de emergência iniciou os trabalhos na província do Huambo em janeiro, a fim de auxiliar as autoridades de saúde na resposta a um surto de malária que afetou principalmente crianças, geralmente as mais vulneráveis à doença. 

A equipe estava sediada no hospital provincial de Huambo, para onde os casos mais graves foram transferidos. Reabilitamos uma área não utilizada dentro das instalações para aumentar o número de leitos disponíveis de 65 para 150. Como as chuvas e o aumento das temperaturas exacerbaram o surto, estendemos nosso apoio a nove hospitais municipais durante a resposta, que durou até abril.

A equipe de emergência também respondeu ao surto de cólera em Uíge, reforçando a gestão de casos e os procedimentos de isolamento no centro de tratamento de cólera da cidade, bem como fortalecendo os sistemas de vigilância da comunidade para detecção precoce de casos. Adicionalmente, oferecemos treinamento e doamos material para ajudar a controlar o surto.

Ao mesmo tempo, trabalhamos com o Ministério da Saúde para aprimorar a coleta e a divulgação sistemáticas de dados epidemiológicos. Uma análise epidemiológica de 10 anos foi produzida, considerando as 13 principais doenças endêmicas de Angola. Agora, o Ministério usa os resultados para priorizar os alertas que gera para doenças específicas.

Deixamos Angola no fim do ano, mas continuaremos a monitorar a situação, preparados para responder em caso de novas emergências.

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