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Mental Health Support for Children in Roraima, Brazil
Relatório Anual 2019

Brasil

To help child and adolescent migrants from Venezuela cope with their situation, MSF psychologists develop play activities in which they can express the challenges they face. Brazil, October 2019. 
© Mariana Abdalla/MSF
MSF em Brasil em 2019 Dezenas de milhares de venezuelanos cruzaram a fronteira para o norte do Brasil em busca de refúgio da crise política e econômica que assola seu país.
Brazil MSF projects in 2019
Map with all MSF projects Brazil in 2019

A crise gerou o maior deslocamento humano da história recente da América Latina: aproximadamente 4,5 milhões de pessoas fugiram do país. A maioria dos venezuelanos que entram no Brasil chegam a Roraima, o estado brasileiro menos desenvolvido, colocando tensão adicional aos já precários serviços públicos. Em 2019, devido ao grande influxo de refugiados, sua população aumentou 5%, de longe a taxa mais alta do país. O estado agora acolhe entre 50 mil e 60 mil venezuelanos.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) regressou ao Brasil em 2018, para atender às necessidades de saúde dos venezuelanos e da população local na capital do estado, Boa Vista. Nosso trabalho inclui atividades de promoção de saúde e sessões de saúde mental em abrigos oficiais, que acolhem cerca de 6 mil migrantes e refugiados. Também realizamos atividades de água e saneamento e distribuição de kits de higiene.

Em junho, havíamos ampliado nossas atividades para incluir a prestação de serviços médicos básicos e atendimento pré-natal em duas unidades de saúde administradas pela prefeitura de Boa Vista. Até o fim do ano, nossas equipes realizaram quase 7.580 consultas ambulatoriais, incluindo quase 500 consultas de pré-natal, e alcançaram mais de 18 mil pessoas por meio de atividades de promoção de saúde. MSF também é a única organização que oferece assistência de saúde mental aos venezuelanos em Roraima – mais de 3.500 pessoas foram atendidas em sessões de saúde mental individuais ou em grupo em 2019.

No fim do ano, nossas equipes também visitaram abrigos informais e prédios abandonados, como parte da estratégia para chegar às pessoas mais vulneráveis de Roraima.

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