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Barsalogho, medical activities
Relatório Anual 2019

Burkina Faso

Soon after the arrival of internally displaced people, MSF teams organise awareness-raising sessions on disease transmission in different sites. Barsalogho, Burkina Faso, September 2019. 
MSF em Burkina Faso em 2019 Burkina Faso enfrentou uma escalada da violência em 2019, levando a deslocamentos em massa e restringindo severamente o acesso a serviços de saúde nas regiões afetadas.
Burkina Faso MSF projects in 2019
Map with all MSF projects in Burkina Faso in 2019

No início de janeiro de 2019, confrontos violentos em Yirgou, no norte do país, forçaram milhares de pessoas a fugir. A violência aumentou rapidamente, envolvendo grupos armados comunitários e religiosos. Equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF), que já estavam na região do Sahel para apoiar atendimentos de emergência e centros cirúrgicos nas instalações médicas de Gorom-Gorom e Djibo, responderam rapidamente em Barsalogho e Foubé, no centro de Burkina Faso, fornecendo cuidados básicos de saúde para as comunidades anfitriãs e pessoas deslocadas.

De acordo com as autoridades, cerca de 100 centros de saúde tiveram que interromper totalmente as atividades e muitos mais só poderiam funcionar com capacidade reduzida. A crescente insegurança dificultou o acesso de comunidades remotas a serviços de saúde remanescentes nas cidades e para as organizações humanitárias chegarem aos necessitados.

Apesar dos desafios de segurança, nossas equipes expandiram a assistência em meados de 2019 e iniciaram atividades médicas e de transporte de água por caminhão em Titao e Ouindigui na região do Norte, bem como em Fada-Ngourma, Matiakoali e Gayéri no leste do país.

No final do ano, equipes foram enviadas para as quatro regiões mais afetadas pelo conflito para fornecer cuidados básicos de saúde, abrigo e itens de primeira necessidade, como galões, sabão e mosquiteiros para as comunidades locais e pessoas deslocadas. Reabilitamos bombas de água, cavamos poços artesianos e transportamos por caminhão mais de 8,3 milhões de litros de água potável.

Na capital, Ouagadougou, mantivemos um projeto contra a dengue, que auxilia na vigilância, treinamento de pessoal e preparação em caso de um novo surto.

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