95,800
95,8
70,700
70,7
11,500
11,5
No início de janeiro de 2019, confrontos violentos em Yirgou, no norte do país, forçaram milhares de pessoas a fugir. A violência aumentou rapidamente, envolvendo grupos armados comunitários e religiosos. Equipes de Médicos Sem Fronteiras (MSF), que já estavam na região do Sahel para apoiar atendimentos de emergência e centros cirúrgicos nas instalações médicas de Gorom-Gorom e Djibo, responderam rapidamente em Barsalogho e Foubé, no centro de Burkina Faso, fornecendo cuidados básicos de saúde para as comunidades anfitriãs e pessoas deslocadas.
De acordo com as autoridades, cerca de 100 centros de saúde tiveram que interromper totalmente as atividades e muitos mais só poderiam funcionar com capacidade reduzida. A crescente insegurança dificultou o acesso de comunidades remotas a serviços de saúde remanescentes nas cidades e para as organizações humanitárias chegarem aos necessitados.
Apesar dos desafios de segurança, nossas equipes expandiram a assistência em meados de 2019 e iniciaram atividades médicas e de transporte de água por caminhão em Titao e Ouindigui na região do Norte, bem como em Fada-Ngourma, Matiakoali e Gayéri no leste do país.
No final do ano, equipes foram enviadas para as quatro regiões mais afetadas pelo conflito para fornecer cuidados básicos de saúde, abrigo e itens de primeira necessidade, como galões, sabão e mosquiteiros para as comunidades locais e pessoas deslocadas. Reabilitamos bombas de água, cavamos poços artesianos e transportamos por caminhão mais de 8,3 milhões de litros de água potável.
Na capital, Ouagadougou, mantivemos um projeto contra a dengue, que auxilia na vigilância, treinamento de pessoal e preparação em caso de um novo surto.