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Emergency nutrition program in N’Djamena
Relatório Anual 2018

Chade

The inpatient ward at MSF's therapeutic feeding centre in N'Djamena, Chad, on 4 August 2018.
© Mohammad Ghannam/MSF
MSF no Chade em 2018 Em 2018, a capacidade das poucas instalações de saúde na capital do Chade que oferecem tratamento para desnutrição grave foi sobrecarregada por um grande número de pacientes.
Chad
Map showing location of MSF projects in 2018.
© MSF

A desnutrição é endêmica na faixa do Sahel, que atravessa o Chade, e foi exacerbada por uma série de fatores em 2018, incluindo: insegurança alimentar sazonal particularmente grave, falta generalizada de poder de compra e aprofundamento da crise econômica. O acesso a cuidados ficou ainda mais reduzido por uma greve dos trabalhadores de saúde pública.

Médicos Sem Fronteiras (MSF) lançou uma resposta de emergência em Ndjamena. Em julho, em parceria com o Ministério da Saúde, um centro de alimentação terapêutica foi aberto, e as equipes trataram mais de mil crianças com menos de 5 anos de idade de desnutrição aguda grave e complicações médicas associadas. Foram implementados mais seis centros ambulatoriais de alimentação em centros de saúde em toda a cidade.

Também tratamos crianças gravemente desnutridas em Wadi Fira, uma região rural no leste do Chade, onde a “época de escassez” — quando os estoques de alimentos são exauridos e o risco de desnutrição aumenta — foi particularmente dura em 2018.

Respostas a outras emergências

Em maio, em resposta a um surto de sarampo em torno de Bokoro, em Hadjer Lamis, apoiamos as autoridades de saúde no estabelecimento de práticas para a vigilância da doença e no oferecimento de assistência médica a crianças.
Também destacamos uma equipe de emergência para Logone Oriental, onde 29 mil pessoas buscaram refúgio de ataques na República Centro-Africana. O acesso ao hospital foi dificultado durante a estação chuvosa, que traz um pico sazonal de malária e desnutrição, então nossas equipes concentraram-se em manter clínicas móveis e apoiar centros de saúde perto da fronteira, em Békan e Bégoné. Oferecemos também cuidados pediátricos para refugiados e comunidades locais, e estabelecemos uma unidade de estabilização e um sistema de encaminhamentos para crianças que precisam de cuidados secundários. A equipe realizou 16.500 consultas, internou 430 crianças na unidade de estabilização e encaminhou 300 para o hospital em Goré. A equipe também garantiu suprimento de água potável segura.

Combatendo a malária em Moissala

Desde 2010, nosso trabalho em Moissala, no sul do Chade, concentra-se na prevenção e no tratamento da malária em crianças pequenas e gestantes. Em 2018, tratamos 5.600 pacientes no hospital de Moissala, sendo 57% deles de malária. Também tratamos 45 mil pacientes em 23 centros de saúde, enquanto iniciamos uma avaliação das necessidades de saúde mais amplas entre mulheres e crianças na área, com o objetivo de expandir as atividades. Campanhas de tratamento preventivo (quimioprevenção sazonal da malária) alcançaram mais de 120 mil crianças.

Entrega de projetos nas regiões de Lac e Salamat

A emergência humanitária causada pelo deslocamento em massa de civis na região de Lac, em 2015, diminuiu, com as pessoas começando a voltar para casa. Isso, combinado com a presença de outras organizações no local, permitiu-nos concluir a transferência de nossas atividades para as autoridades de saúde locais em 2018.

Também concluímos a transferência de nossas atividades em Am Timan, região de Salamat, onde desenvolvemos programas nutricionais, apoiamos os serviços materno-infantis do hospital regional e oferecemos tratamento para malária, HIV e tuberculose desde 2010. Nesses oito anos, nossas equipes trataram mais de 40 mil crianças de desnutrição aguda, atenderam 20.500 pacientes no hospital e assistiram 17.500 partos.

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