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Paediatric TB Care - Dushanbe
Relatório Anual 2018

Tadjiquistão

Profissionais de MSF interagem com crianças que vivem com tuberculose (TB) durante terapia lúdica, parte da abordagem holística de cuidados psicológicos para pessoas com TB. Duchambé, Tadjiquistão, em setembro de 2018.
© Sabir Sabirov
MSF no Tadjiquistão em 2018 No Tadjiquistão, Médicos Sem Fronteiras (MSF) trabalha com o Ministério da Saúde para melhorar o acesso ao tratamento de tuberculose (TB) e de HIV para crianças e suas famílias.
Tajikistan
Map showing location of MSF projects in 2018.
© MSF

Apoiamos a implementação de um projeto de tratamento pediátrico e familiar de TB em Duchambé, colocando o foco na TB resistente a medicamentos. As crianças são particularmente vulneráveis à TB, e as formas pediátricas da doença são muito difíceis de diagnosticar e tratar.

MSF e o Ministério da Saúde do Tadjiquistão desenvolveram um modelo de cuidado que é inovador e centrado no paciente, além de comprovadamente eficaz. Nossa abordagem integral inclui rastreamento de contato e exame, dosagem do medicamento ajustada à necessidade do paciente, para facilitar a ingestão, e monitoramento e gestão de eventuais efeitos colaterais. Nossas equipes também oferecem aconselhamento sobre adesão, terapia lúdica, educação para pacientes internados e apoio psicossocial e nutricional. Temos trabalhado com o Ministério da Saúde para introduzir medicamentos mais novos, incluindo bedaquilina e/ou delamanida, bem como regimes de tratamento mais curtos: 20 pacientes iniciaram regimes de curta duração em 2018, e 30 iniciaram o tratamento com combinações de medicamentos mais novos.

Até o fim do ano, 262 pacientes — incluindo 206 com menos de 18 anos de idade — haviam se beneficiado do tratamento como integrantes desse programa. Além disso, nossas equipes forneceram treinamento para 878 médicos, enfermeiros e profissionais de saúde e 26 voluntários da comunidade.

Também trabalhamos com o Ministério da Saúde em conjunto com o projeto de assistência pediátrico-familiar de HIV em Kulob, para detectar o HIV e iniciar o tratamento em crianças e seus familiares. O projeto concentra-se no diagnóstico e tratamento de infecções oportunistas, na prevenção da transmissão de mãe para filho, na oferta de apoio psicossocial e na implementação de controle de infecção para prevenir a propagação de doenças transmitidas pelo sangue.

Em 2018, introduzimos com sucesso duas novas ferramentas para exame e detecção de HIV pediátrico, uma das quais foi adotada em todo o país, e treinamos 1.118 profissionais de saúde. Com o aumento de casos detectados, 26 novos pacientes pediátricos iniciaram tratamento.

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