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Um terço dos adultos em Eswatini vivem com o vírus HIV,Pesquisa de incidência de HIV na Suazilândia 2 (SHIMS-2), 2016/2017; Mbabane, Eswatini. o que também aumenta sua vulnerabilidade a tuberculose (TB) e outras infecções. Nesse contexto, Médicos Sem Fronteiras (MSF) continuou a apoiar o Ministério da Saúde na prevenção e nos cuidados na região de Shiselweni em 2018, ao mesmo tempo que repassava algumas atividades de longo prazo ao ministério e a organizações parceiras, como nosso projeto na região de Manzini, que começou como uma ação de emergência em 2010.
Em Eswatini, estamos focados no modelo de cuidado baseado na comunidade e centrado no paciente, que é conhecido como estratégia de “testar e iniciar”, que envolve o início do tratamento antirretroviral (ARV) no momento do diagnóstico, independentemente das especificações clínicas.
Oferecemos testes baseados na comunidade para HIV e TB, autoteste oral de HIV para grupos de difícil acesso, como trabalhadoras do sexo e homens que fazem sexo com homens, e profilaxia pré-exposição (PrEP) para pessoas com risco aumentado de infecção por HIV. Um total de 5.296 pessoas tiveram acesso ao autoteste de HIV e 468 foram iniciadas na PrEP em 2018.
Nossas equipes oferecem atendimento especializado e integrado para pessoas que vivem com o HIV, incluindo terapia com ARV de segunda e terceira linha para aqueles cujo tratamento anterior não funcionou e triagem e tratamento em local de atendimento para outras doenças, como câncer do colo do útero, TB resistente a medicamentos (TB-DR) e meningite criptocócica, que geralmente atingem pessoas que vivem com HIV.
Em 2018, 1.610 mulheres foram examinadas para câncer cervical, das quais 8% tiveram resultado positivo para a doença. Dessas, 67% foram tratadas. Também oferecemos tratamento profilático para meningite criptocócica para 26 pacientes.