Skip to main content
Medical care to Venezuelan migrants in Colombia
Relatório Anual 2018

Venezuela

Dra. Perla Gómez interage com uma venezuelana que procurou ajuda médica de MSF no Hospital Regional do Norte, em Tibú, Norte de Santander, um dos departamentos na área de fronteira da Colômbia, em novembro de 2018.
© Esteban Montaño/MSF
MSF na Venezuela e Brasil em 2018 A crise política e econômica da Venezuela deteriorou-se em 2018, causando um declínio acentuado nos padrões de vida e levando centenas de milhares de pessoas a fugir para outros países da América do Sul, particularmente a Colômbia.ia.
Venezuela
Map showing location of MSF projects in 2018.
© MSF

Médicos Sem Fronteiras (MSF) expandiu suas atividades na capital, Caracas, que foi mais uma vez classificada como uma das cidades mais violentas do mundo.<a href="https://www.bbc.com/news/av/stories-45452263/world-s-most-dangerous-cities-ben-zand-comes-face-to-face-with-caracas-kidnap-gangs">BBC, 7 de setembro de 2018.</a>

Trabalhamos com organizações locais e instituições públicas para oferecer assistência médica e de saúde mental às vítimas de violência urbana e sexual nos municípios de Libertador e Sucre, encaminhando para tratamento adicional, assistência legal e apoio social, conforme necessário.

MSF defende que se considere a violência sexual como uma emergência médica e que ela seja tratada de maneira abrangente. Para isso, capacitamos profissionais do hospital e do centro de saúde para receber e atender sobreviventes de violência sexual, e realizamos campanhas de conscientização em vários bairros ao longo do ano.

Oferecemos assistência médica e psicológica às pessoas afetadas pelas inundações em Caicara del Orinoco e Churuguara, e apoiamos a preparação para emergências em hospitais em todo o país. Ajudamos a equipar as salas de emergência, treinamos profissionais para lidar com a chegada de feridos em massa e oferecemos primeiros socorros psicológicos para grupos de defesa civil e de resgate voluntário.

Nosso projeto de assistência médica e psicológica para jovens em Maracaibo terminou em março por dificuldades na renegociação do acordo com o estado de Zulia, mas continuamos apoiando o programa nacional de malária em Sifontes, uma área de mineração com o maior número de casos registrados no país. Nossas atividades incluem diagnóstico e tratamento, promoção da saúde e controle de vetores.

Em 2018, também iniciamos atividades na fronteira, na cidade brasileira de Boa Vista, oferecendo cuidados de saúde mental, apoiando melhorias de água e saneamento em abrigos e buscando formas de aumentar o acesso à assistência médica em geral, pois as unidades de saúde locais lutam para lidar com o número crescente de pacientes que chegam da Venezuela.
 

    Próximo
    Médicos Sem Fronteiras